Durante o evento, debatedores defenderam maior fiscalização no trânsito para que a Lei Seca (11.705/08) cumpra efetivamente sua missão de reduzir o número de acidentes e de vítimas.
“Se não fiscalizar, não adianta, porque a população vai beber”, declarou a médica Vilany Mendes Felix, do Grupamento de Atendimento de Emergência Pré-Hospitalar do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. De acordo com ela, o índice de vítimas de trânsito no DF caiu logo que a lei entrou em vigor, mas agora está voltando ao patamar de antes. Vilany contestou ainda a venda de bebida alcoólica em postos de combustível. “É como se o Corpo de Bombeiros vendesse fogos de artifícios ou balões”, comparou.
O diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Orlando Moreira da Silva, defendeu ser necessário aumentar a abordagem policial sobre os motoristas. “Nós nos acostumamos à fiscalização eletrônica, mas ela não basta”, afirmou.
Orlando Silva apontou que a maior parte da responsabilidade pelos acidentes cabe aos condutores dos veículos. Ele citou pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) segundo a qual 66% das colisões são causadas pelos motoristas, seja por excesso de velocidade, ultrapassagem em local proibido ou por embriaguez. “É no condutor que devemos concentrar nossas ações”, destacou o diretor.
Fonte: 'Agência Câmara de Notícias'
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